Esteticista pode fazer intradermoterapia?

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Atualização para toda a categoria de Estética e Cosmetologia

Quando publicamos essa matéria em 2021, nossa Diretora, Daniela Lopez, já estava há algum tempo empenhada na luta para ser ouvida pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura. Após diversas tratativas, o próprio MEC reconheceu a importância de convidar, pela primeira vez no país, uma esteticista e cosmetóloga para compor o Grupo de Trabalho (GT), dando voz à categoria e discutindo os avanços necessários.

Apesar de todo o esforço e dos desafios enfrentados, após três anos de dedicação, conseguimos uma grande conquista: a inclusão da intradermoterapia como disciplina obrigatória no Catálogo Nacional de Cursos Superiores, além da inserção desses profissionais em ambientes hospitalares.

Entretanto, nem sempre os avanços são acolhidos por todos. Logo após a publicação que aprovou e reconheceu os procedimentos intradérmicos como disciplina obrigatória, fomos surpreendidos por uma atitude do CRBM – Conselho Regional de Biomedicina, que enviou uma cartinha ao MEC solicitando a revogação dessa conquista. O que mais nos espantou foi descobrir que o pedido partiu de um pequeno grupo de três pessoas, que se identificam como esteticistas, mas parecem estar presos a conceitos ultrapassados, longe da busca pelo progresso acadêmico e profissional. E, com notável prontidão, o CRBM atendeu à solicitação e enviou o documento oficial ao MEC.

Diante disso, enfrentamos uma nova e longa discussão, mas nos mantivemos firmes e, mais uma vez, garantimos nossa vitória em prol da categoria profissional.

Aproveitamos para informar que todas as conquistas da SindEstética até hoje foram alcançadas com muita luta e determinação, muitas vezes enfrentando a mesma batalha duas, três ou quatro vezes. A ganância e a soberba de alguns são impressionantes, mas, como sempre destacamos:

“Quem governa aqui, não dorme. A E’le toda honra e toda glória.”

Link do catálogo: Aqui 

A intradermoterapia é uma técnica que consiste na aplicação de ativos na segunda camada do tecido tegumentar (derme) ou no tecido subcutâneo, utilizando uma agulha muito fina. Na maioria dos procedimentos, utiliza-se uma agulha de 4 mm, que é ainda menor do que a normalmente usada para aplicar insulina em pessoas idosas.

Como alternativa, surgiu a técnica de intradermoterapia pressurizada para a indução de mesclas cosméticas. Esse procedimento é realizado por meio de uma caneta de injeção sem agulhas, que utiliza pressão para administrar os ativos. Trata-se de uma versão moderna das antigas pistolas de aplicação, amplamente utilizadas nas décadas de 80 e 90.

A intradermoterapia possui diversas finalidades na estética facial, corporal e capilar, sendo amplamente aplicada para melhorar a aparência e promover tratamentos específicos nessas áreas.

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